John McCain era um jovem piloto experiente quando seu avião foi abatido sobre Hanói, em 1967. Ele sofreu ferimentos graves, incluindo duas pernas quebradas e um braço fraturado, além de ter sido feito prisioneiro de guerra. O acidente acabou sendo um ponto de virada em sua vida e carreira.

Após anos de sofrimento nas mãos de seus captores, McCain voltou para casa em 1973 como um herói de guerra. No entanto, ele também carregava consigo as cicatrizes físicas e emocionais do acidente. Embora tenha sido capaz de voltar a voar, nunca mais ele foi o mesmo.

Ao longo de sua carreira política, McCain frequentemente discutia sobre seu tempo como um prisioneiro de guerra e como o acidente o havia mudado. Em seu livro Faith of My Fathers, McCain escreveu sobre as dificuldades que enfrentou após o acidente, incluindo numerosas cirurgias e uma longa reabilitação.

O acidente também moldou a abordagem de McCain à política. Como senador, ele frequentemente desafiava o establishment político, defendia a liberdade individual e lutava por causas que ele acreditava serem importantes, mesmo que isso o colocasse em desacordo com seu próprio partido.

Em última análise, o acidente de John McCain o transformou em um líder político notável, firme em suas convicções e dedicado à proteção dos valores americanos. Ele nunca esqueceu o que havia passado no Vietnã e lutou incansavelmente para garantir que as circunstâncias que levaram ao seu acidente nunca se repetissem.